Há quem discuta que o clima do Rio Grande do Sul – e do Brasil como um todo – está muito mudado desde épocas passadas. Outros optam por dar continuidade àquele velho discurso decorado de aquecimento global e raios UHV e ‘Deus quis assim’. Invariavelmente, porém, é um fato que nosso estado está muito diferente do Brasil que nossos pais e avôs conheceram. Esta terra mais parece, hoje, um falho genérico dos Estados Unidos. Tornados recentes em São Paulo e no interior gaúcho – e sabe-se lá aonde mais, incontroláveis rajadas de vento e frio intenso em pleno Fevereiro são características mais conhecidas de países setentrionais. Ainda quarta-feira à noite fez um frio que obrigou muitos torcedores do Juventude, dentre os quais incluo-me, a deixar de xingar a cada entrada desleal e pôr as mãos nos bolsos dos casacos. O resultado do jogo foi, embora não tão importante para esta resenha, outro balde de água fria – e até gelada. 1 a 0 para um genérico paranaense e nova eliminação em uma competição na qual o próprio Juventude já ergueu taça.
Bom, deixando de lado estes aspectos desportivos, me questiono se em algum momento, no passado, os caxienses ousariam pensar que faria frio em Fevereiro e, pior, tornados e outras maluquices nesta terra que já é abençoada por Deus. Abro um parêntese especial pelo fato de esta região ser conhecida como terra de neve, invernos rigorosos e economia ativa – este, por sinal, um fato que coloca-nos mais perto da potência mundial que é os Estados Unidos.
Mesmo assim, permanece o registro. Os gaúchos estão cada vez enfrentando tempestades piores e as notícias corriqueiras de acidentes e mortes são as que mais aparecem nos telejornais. Infelizmente. E esta triste verdade é a verdade que também ouvimos nos telejornais estrangeiros e nas páginas da internet norte-americana, nas quais absorvemos outros acidentes e muitos óbitos. Basta voltar algumas semanas no tempo e ouvir histórias sobre aquela tempestade de neve que invadiu Washington e muitos outros estados americanos, colocando em dúvida o quão preparado está aquele país para as mudanças climáticas que, ironicamente, já sentimos em nossa geração.
Bom, deixando de lado estes aspectos desportivos, me questiono se em algum momento, no passado, os caxienses ousariam pensar que faria frio em Fevereiro e, pior, tornados e outras maluquices nesta terra que já é abençoada por Deus. Abro um parêntese especial pelo fato de esta região ser conhecida como terra de neve, invernos rigorosos e economia ativa – este, por sinal, um fato que coloca-nos mais perto da potência mundial que é os Estados Unidos.
Mesmo assim, permanece o registro. Os gaúchos estão cada vez enfrentando tempestades piores e as notícias corriqueiras de acidentes e mortes são as que mais aparecem nos telejornais. Infelizmente. E esta triste verdade é a verdade que também ouvimos nos telejornais estrangeiros e nas páginas da internet norte-americana, nas quais absorvemos outros acidentes e muitos óbitos. Basta voltar algumas semanas no tempo e ouvir histórias sobre aquela tempestade de neve que invadiu Washington e muitos outros estados americanos, colocando em dúvida o quão preparado está aquele país para as mudanças climáticas que, ironicamente, já sentimos em nossa geração.

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